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Origem do Material x FCI

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Senhores, bom dia.

Gostaria de compartilhar uma dúvida quanto a informação da origem do material x variação da parcela importada na FCI.

Já sabemos que a SAP não irá disponibilizar uma solução STD para esse tema (sapnote_0001791519), então seguimos desenvolvendo uma solução "Z" para tratar da seleção e calculo dos produtos que deverão ter uma FCI autorizada.

Na industria onde estamos desenvolvendo a solução ocorre variação cambial no valor dos insumos utilizamos no processo produtivo e isso significada que a parcela importada (%) poderá variar mês a mês.

O campo origem do material (MTORG) até então era um campo estático, ou seja, uma vez definida a origem do produto, que pelo que entendo trata da composição do mesmo, essa não mudaria mais. Agora com a introdução das novas CST's (3 e 5 principalmente) e da FCI que trata de conteúdo importado em valores (R$), isso realmente terá que variar mensalmente em função por exemplo, de cambio, valores de aquisição do produto, etc?

Gostaria de saber se esse também é o entendimento de vocês.

Aguardo comentários.

Silvana Santos

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Oi Silvana.

Se você obteve a resposta que buscava... favor fechar thread.

Abraço

Eduardo Chagas

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Silvana, boa tarde!!!

Estou realizando estudo e definindo as regras de negócio para tratar as obrigaçoes acessórias para atendimento da Resoluçao 13. É de deixar os cabelos em pé...(risos)

Quanto a necessidade de efetuar novo calculo do conteúdo de importação, que tem impacto na origem do produto industrializado de origem importada, vide o parágrafo 1º do Ajuste SINIEF 19, onde menciona que será realizado novo CCI quando houver um novo processo de industrialização.

Um produto que antes da Resolulão 13 era classificado como 0 - Nacional, hoje deverá ser reclassificado, se antender as todos requisitos legais, como 3 - Nacional com conteúdo de importação superior a 40% e 5, Nacional com conteudo de importação igual ou inferior a 40%.

Se verificares o processo na empresa, poderá chegar a conclusão, como foi em nosso caso, que a empresa pode iniciar um novo processo de industrialização ainda possuindo em estoque itens ja analisados e classificados em umas da CSTs acima (3 ou 5), neste caso sugiro que duplique os códigos, ou seja mesmo produto ter código Z -  com origem de material 3 e mesmo produto com código Y e com origem de material 5.

Resumindo, entendo que deverás duplicar o códigos dos produtos para atender a variação no CCI e classificação na origem do material.

Karen Rodrigues

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Karen, muito grata pelo retorno!

Era esse meu entendimento até o inicio do desenvolvimento de nossa solução. No entanto realizamos reunião com uma consultoria jurídico tributária e nos informaram que para efeito de SPED um mesmo produto não deve ter 2 códigos distintos, em função de terem as mesmas características, conteúdo de insumos, etc. Segundo a consultoria deveria ser mantido o mesmo código. Essa questão de variar a origem em função da FCI que é calculado tento como base valores e não os insumos isso causou minha dúvida.

Gostaria de saber se essa questão do SPED procede ou seria mais uma brecha de interpretação?

Atenciosamente,

Silvana Santos

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Silvana,

Eu não concordo com a interpretação da consultoria , salvo se houver alguma regulamentação específica do seu estado, pois eu baseio minha resposta considerando a legislação nacional do SPED.

Você pode tratar em códigos seprarados um mesmo produto, pois ele tem uma classificaçao tributária diferente e com várias destinações, inclusive esta separaçaõ esta amparado pelo Ajuste SINIEF 20.

Karen Rodrigues

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Karen,

Não sei ao certo se o estado de SP tem algo específico para essa questão do SPED, mas vou tentar me informar.

Quanto a separação dos códigos, estou falando do meu produto final, que em função da FCI poderá mês ter origem 3 ou 5, conforme a variação da parcela importada. Mas para o meu cliente será o mesmo produto.

A separação dos códigos é o que entendemos a principio como a melhor prática, mas questões comerciais e de logística estão sendo levantadas, pois isso implicaria em controle de estoque separados, venda ora em um código, ora em outro, controle da carteira de pedidos na virada do mês caso haja mudança da origem que pode passar de 5 para 3, alterando inclusive a alíquota do ICMS e coisas do gênero.

Agradeço comentários.

Silvana Santos

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Outro ponto levantado também foram as devoluções na virada do mês para a qual não existe nada regulamentado ou mencionado no ajuste.

Entendo que o processo não fecho em função dessas definições que não existem e interpretações que podem variar muito.

Obrigada,

Silvana Santos

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Silvana,

Entao, eu estava esperando alteraçoes e esclarecimentos a respeito das questões que envolvem as obrigaçoes acessórias da Resolução 13, mas infelizmente nem mesmo, os estados ao regulamentarem a legislação nos esclareceram pontos obscuros.

Eu trabalho com unidade de SP e não vislumbro nenhum impeditivo para trabalhar com dois códigos distintos

Karen Rodrigues

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Silvana,

Deixa eu me corrigir sobre a situação mencionada pela consultoria, tenho que voltar atras, você de fato pode ter problemas de segregar produtos com origem de material diferentes, utilizando códigos separados.

Segue argumentos: no EFD, bloco 0200 é feita identificação do item de produto/serviço, devendo-se observar que:

- o código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens diferentes;

- se o produto sobre alteração em suas características básicas deverão ser identificados com códigos diferentes. No caso desta alteração, ela será registrada no bloco 0205, onde é informado código e descrição anteriores com as respectivas datas de validad inicial e final;

Uma possibilidade para tratar estes itens por split valuation, se faz necessário levantamento dos impactos da implementação.

Quando o material for relevante para Split Valuation, a determinação da origem do material deve ocorrer conforme definido em cada Valuation type. A SAP esta analisando o desenvolvimento a partir desta solução.

Espero ter ajudado....

Karen Rodrigues

Former Member
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Obrigada pela informação Karen,

Em função da criação de novos códigos realmente teríamos problemas, pois somente a origem do produto sofreria alteração em função da variação de parcela importada na FCI.

Vamos aguardar e ver o que a SAP nos orienta.

Obrigada,

Silvana Santos

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Silvana,

Tenho esta foto que tirei na apresentação da ASUG ontem....bom para teres uma idéia do que a SAP esta desenvolvendo...

Abraços

Karen Rodrigeus

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Obrigada pela informação Karen,

Em nosso caso para programa de remessas a abertura do campo origem ajudaria, mas teríamos sempre o trabalho manual de manutenção das origens na carteira de ordens de venda e programas de remessa.

Desenvolvemos uma tabela de integração e armazenamento das FCI's creio que vamos ter de desenvolver algo para não depender de atualização manual e sim leitura a partir de nossa tabela de registro.

Grata,

Silvana Santos

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Se eu puder ajudar em mais alguma informação, ás ordens 🙂

Former Member
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Olá Silvana,

Nós também estamos fazendo um desenvolvimento para atender esta obrigação e compartilho contigo as inquietudes de ter que alterar manualmente à origem do material em função da possível variação mensal.

Contudo, tenho dúvidas sobre o seu comentário de abrir o campo no programa de remessa e nas ordens de venda. Acredito que para SD, o campo origem do material venha diretamente do cadastro do material, ao contrario de MM que o campo base para a NF é o que fica armazenado no pedido de compras.

Sendo assim, não haveria à necessidade de um desenvolvimento para alterar as ordens de venda, e sim as de compra, caso necessário.

Espero ter ajudado mais que complicado.

Att.

Marcos

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Bom dia Marcos,

Na realidade não temos a intenção de alterar as origens via ordens, programas de remessa, etc. O comentário levou em consideração a proposta da SAP, mas não é essa nossa intenção.

Grata,

Silvana Santos

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Karen, bom dia!

Na empresa que estou atuando existem vários códigos de material que podem ter variação de origem em função do fornecedor, conforme exemplo abaixo:

Fornecedor A - Código X origem 0

Fornecedor B - Código X origem 3

Fornecedor C - Código X origem 4

Fornecedor D - Código X origem 5

Em MM será possível alterar o código de origem no pedido de compra. Como já esclarecido, no caso de SD a origem do material vem do cadastro do material, como seria a tratativa do cenário que exemplifiquei acima? Uma vez que o cadastro de material tem apenas uma opção de origem por código de material.

Além disso, para atender o convênio de ICMS 88/2013, teremos que controlar o estoque por  FCI, ou seja, se entrei 10 peças com o FCI(X), necessito sair na revenda essas 10 peças com o mesmo número de FCI, bem como todas as movimentações inerentes ao processo, nas transações Standards não existe este controle, já existe alguma discussão sobre o assunto?

Desde já grato pela ajuda

Former Member
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Ola Daniel,

Em MM, para caso acima você tem possibilidade de alterar a origem do material na PO, consulte a Nota 1816560 – Enables changing the Material Origin for PO items.

Para SD, considerando este cenário, um produto que pode variar a  origem do material, existe a  possibilidade de uso de Split Valuation, mas se for considerado pela empresa, é necessário levantamento dos impactos da implementação.

A SAP também disponibilizou uma nota que cria o campo para o numero da FCI em nível de item da NF - Nota  1897850.

Esta fora de desenvolvimento a geração do relatório para criação da FCI, detereminação do percentual do conteúdo de importação (CI%) e determinação do valor da parcela do importado.

Att.

Karen Rodrigues

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Karen,

Obrigado pelo retorno, vamos avaliar a sugestão.

Att

eduardohartmann
Contributor
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Pessoal,

Como existe a demanda legal para enviar o CST e FCI das entradas nas NFs de saída (transferência/revenda), qual solução vocês estão adotando?

Pensei num controle para, a partir de um "estoque de FCIs", redeterminar o CST no momento do cálculo do ICMS - seja venda, devolução de compras, transferências, NF writer. Assim seria possível informar o CST e manter a coerência entre CST e FCI nas saídas, de forma automática.

Já foram questionados para implementar algo assim?

Abs,

Eduardo Hartmann

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Oi Eduardo

Sugiro abrir uma thread nova.

Abraço

Eduardo Chagas

eduardohartmann
Contributor